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Remada pelo Rio Aiuruoca, MG



Remada pelo rio Aiuruoca, MG, entre as cidades de Serrano e São Vicente de Minas, num total de 60km de rio, em dois meios dias. Remadores: Linilson e Marcelo Chiossi. Feriadão de Corpus Christi, 2009


Cidade de Serrano ao fundo
O rio Aiuruoca tem dois trechos claramente diferentes. O primeiro é quando desce lá da serra da Mantiqueira, passando por Alagoa, cidade de Aiuruoca e Serrano. Nesse trecho é um rio de montanha muito encaichoeirado. A partir de Serrano ele só há uma pequena queda d´água até S. Vicente de Minas. Este último trecho é o que foi feito. 



a queda d´água à frente




vista a jusante da queda d´água 






























Saímos de Serrano lá pelas 14hs. Nos primeiro quilômetros existe a única  queda d´água no trecho remado. Trata-se de uma pequena cachoeira, onde a portagem pode ser feita pela margem direita, sem grandes dificuldades. Basta ir conduzindo o barco pela água com uma corda e, dependendo do volume de água, fazer uma portagem pela pedra de uns 10m.
Após isso o rio vai tranqüilo, com boa correnteza.
as capivaras de sempre ... 

duas gerações se encontram

 Rio estreito, com margens altas e sem praias. Em alguns trechos os altos morros de Minas formam pequenos e bonitos cânions.

Acampamos numa entrada de um pasto isolado. Após armar a barraca e começar a relaxar, preparando o jantar, acabei descobrindo o grande mistério do dia !

pato em árvore ? 


Durante a tarde, ao checar o progresso da remada, no GPS, vi que estávamos fazendo tendo uma velocidade de uns 5 ... o que me pareceu estranho, já que o rio estava rápido, talvez com uns 3 a 4 km/h. Comentei com o Marcelo... por mais que remássemos não passávamos de 6 !!! Não era possível ! Começaram a surgir as mais variadas hipóteses: a forma como remávamos fazia a canoa ter um movimento de oscilação longitudinal que afetava o desempenho... ou então a carga estava mal distribuída .... Enfim, as mais estapafúrdias hipóteses foram consideradas. Até que simplesmente nos conformamos. A maior preocupação é que naquele ritmo, não iríamos chegar ao mio dia do dia seguinte na ponte de S.Vicente, onde tinha combinado com um primo para nos pegar ! No mínimo iríamos chegar no final do dia! Enfim, remamos como loucos naquela tarde para aumentar o percursos feito no dia.

uma das cachoeirinhas dos afluentes


a ponte de S. Vicente de Minas


Enquanto esperava o miojo esquentar, fui anotar os dados do GPS no caderninho. E para minha surpresa percebi que tínhamos feito 35 km naquela tarde ! O mistério só aumentou.... Em seguida é que percebi a unidade da velocidade que estava sendo mostrada: mph !!! milhas por hora !! Na verdade estávamos fazendo uns 10 km/h a maior parte do tempo!! Que alívio...! e começamos a rir das teorias inventadas para explicar o inexplicável ! Ainda não sei o motivo pelo qual o GPS estava marcando em mph ... um mistério menor, não descoberto, mas prontamente corrigido.

Durante a viagem vimos as onipresentes capivaras, alguns patos e até sagüis brincando de mergulhar na água ! Eles mergulhavam de um galho de uma árvore, nadavam até uma espécie de pier, e subiam na árvore novamente.... Surpreendente!

O tempo esteve ótimo durante toda a remada. Não vimos um único pescador durante todo o trajeto, apesar da existência de alguns ranchos bem rústicos.

Havia combinado com um primo de Andrelândia, para nos buscar na ponte próxima de S. Vicente de Minas. O horário foi “mais ou menos” lá pelas 12hs. Chegamos às 12hs na ponte. Sofremos um pouco para arrastar a canoa, com o equipamento, pelo capinzal alto da margem direita, subindo o barranco.
Qual não foi a surpresa de sair do matagal e dar de cara com ele, que tinha acabado de chegar!! Timing preciso. Ele nos levou para Serrano, onde havia deixado o carro, e depois seguimos para a fazenda dele, para as comemorações de praxe de um final de remada.



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